domingo, 1 de março de 2009

História de Aspas

Eu o “conheci” em um fim de ano. Isto se, ouvir um nome e sentar ao lado significa conhecer.
Era uma balada e a Monise ali era outra Monise.Ele também não parecia ele, por isso considero que o “conheci” ali; nossos “outros” se conheceram antes de nós. Não trocamos uma palavra.

Alguns dias depois teve um bar. E em meio a algumas cervejas e meias porções eu o “conheci” um pouquinho mais. Dividimos boas risadas e eu gostei daquele garoto que pra mim se apresentou com uma leveza e alegria encantadora, embora os amigos o descrevesse com contrariedade a este meu ver.


Aí claro veio o “contato”. MSN, orkut e toda aquela falsa sensação de conhecimento, cumplicidade e tals. Mas veio também uma ligação verdadeira depois da Ceia de Natal.

Teve uma viagem inesperada no Ano Novo. E uma "ficada" esperada no destino. Com conversas surpreendentes no caminho. Ele nunca me ouviu como naqueles dias. Talvez por isso, nunca mais tenha aturado mais que alguns minutos de conversa. Acho que minhas verdades o cansam, o assustam.

Daqui a diante a história é toda de “achos” e aspas. Achei interesse, achei descasos, achei “amores”, achei oportunidades, “achei” encontros armados.
Achei que não queria, achei que fosse apenas mais um, achei que devia tentar, tive certeza que não era nada. Enganei-me. Somos “amigos”. Temos algum carinho em comum, em proporções extremamente diferentes.

E eu, que sou viciada em reticências, que adoro acreditar que tudo sempre tem continuação, viradas, surpresas, entradas e saídas, tenho que “aceitar” uma amizade com aspas e um ponto final nesta “história”.

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