quarta-feira, 22 de abril de 2009

lalalalala

A música que toca hoje é a mais bela, a mais sensata, a mais harmônica.

Obrigado!

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Experiência que vale a pena


- Não vou usar isso que vão rir de mim.
- Do que será que aquele pessoal está rindo?
- Tem alguma coisa de errado em mim?
- Putz, vai pagar este mico?
- Eu não sou palhaço!!!

Quem em algum momento já não sentiu a aflição dos momentos acima. Faz parte dentro de uma sociedade que instituiu o riso como uma gozação.

Participar de um retiro de palhaço é desaprender boa parte do que vc aprendeu. E aprender a ser vc mesmo. Sem medo!!!

E tudo sem sessões de terapia, psicologia ou coisas do gênero. A formula é simples: casa, natureza, aconchego e amigos. Sim, mesmo que vá sozinho, é certo que sairá de lá com amigos.

São dias, massagens, brincadeiras e descobertas que podem não garantir uma grande atuação no picadeiro, mas lhe conferem muito mais energia e verdade para atuar no palco da vida!!!

Acesse: http://www.retirodepalhaco.blogspot.com/
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Eu provei deste nariz. E recomendo!!!
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sexta-feira, 17 de abril de 2009

Mergulho

Eu gosto de estar em paz. Mas confesso que a raiva, por muitas vezes, muito me satisfaz. Quando o sangue começa a ferver, as idéias entram em ebulição. Um turbilhão de sentimento é reativado e os mais verdadeiros são esquecidos. Conhecer o contrário de mim, me olhar pelo avesso.

Sentir a raiva, o nó de garganta e o desfecho logo em seguida. Conviver com o olho surpreso das pessoas, que tem um medo absurdo do vermelho.

Gritar um grito tão silencioso, tão intenso que todos os sentidos possam entendem.

Mas o meu maior prazer não é os outros, nem as cumplicidades, nem a solidão compartilhada. É o meu momento “umbiguismo”. O meu total encontro com todos os meus “eus”.

E sem mais idéias. Estou num mergulho bem longe daqui.
Mas ainda mantenho o snorkel.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Insônia

Dizem que é quando o sono não vem. Mas eu acho que é muito mais.

É quando o sono vem acompanhado de sentimento. Traz doses de nostalgia, de mudanças, de conflitos, de indecisões disfarçadas de decisão.

É quando a certeza do sono é substituída pelas incertezas da alma. Que te faz revirar o arquivo de fotos, de memórias, e agora no mundo moderno, de e-mails.

É ligar a tv, desligar a tv. Ligar o som, desligar o som. Ligar o pensamento e não desligar o coração. Este que muitas vezes eu faço questão de sufocá-lo. Ah menino, aproveita desta minha insônia pra dançar.

É escrever este texto com um monte de “É”. E pior, ter que agüentar as interrogativas que estes “ÉS” trazem.

É ter a certeza que o “é – não é”, ao menos nessa noite não vai sair da minha cabeça. E vai consultar o coração...

domingo, 5 de abril de 2009

O revés do domingo

Domingo, dia que ninguém gosta. E que eu gosto, sem grandes motivos. Talvez o hábito de ser do contra, se manifeste até nos dias de nada, nos domingos.

E ainda por cima, chove. Uma das minhas maiores paixões. Mas eu não estou aqui. É domingo, tem chuva, mas não me tenho.

Fujo, mas queria estar lá. Queria estar na varanda, fumando, bebendo e viajando. Mesmo que eu não fume, beba pouco e fique apreensiva com aquela casa de maribondo no canto da varanda que teimam em dizer que é coisa da natureza.

Às vezes me irrita a harmonia. Aquela casa bagunçada, o cabelo despenteado, o carro amassado, as contas sem pagar, a geladeira quebrada. Tudo numa desordem, num aconchego, numa insistência praticável.

A musica, os gostos, os SAPATOS, a tranqüilidade, a ironia. Nada me admirava. Mas tinha a paisagem. E aí esquecia tudo. Porque não era aquilo. Era só adiante.

Foi a distancia mais perto possível. A visão mais oculta. A longevidade mais criança.

Mas é domingo. E hoje o teatro não funciona.
Ta chovendo e não dá pra tomar sorvete naquela praça, olhar pro alto e esquecer todos os lados.

Domingo. Acho que hoje não é mais nada mesmo.