“Não tenha medo de crescer devagar, só tenha medo de permanecer imóvel”
Eu gosto muito desse pensamento. E é um dos que mais justificam meu atual momento. E também a minha ausência neste blog.
Estou crescendo. E não vou negar que por muitas vezes isso dá medo.
Sei que medo não é legal, não é benéfico e muito mal visto profissionalmente. Mas é inevitável.
Dá medo ver que de repente a responsável por sua vida é só você mesmo. Pra quem sempre cresceu cercada de esforços e mimos, de repente se ver nessa selvageria dá medo.
Dá medo não conseguir “cumprir os prazos”, afinal, a gente tem que dar sempre o melhor de si, ser só você não basta. Ainda mais quando se é mediana!!!
Dá medo saber que pessoas podem partir; e não sair do seu mundo. Dá medo saber que o amor não é sempre.
Dá medo imaginar o amanhã. Dá medo imaginar o hoje. Dá medo não viver.
Apesar dos medos, angustias, desesperos e despreparos, tenho que assumir que o crescer está me fazendo bem.
Sair do meu estado de conforto, dar a cara e coração ao mundo, é muito doloroso, mas traz leveza. Eu não sei explicar. Mas sei sentir. E sei ouvir. E estou aprendendo a olhar.
Estou mais esclarecida, mas consciente, mais humana. Acho que a minha maior conquista foi saber admitir meus medos, minhas limitações...E dar tempo ao tempo.
“Ruim não é ter medo. Ruim é o medo de sentir medo”
quarta-feira, 1 de julho de 2009
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