sábado, 30 de janeiro de 2010

Minha música

Tá ficando mais difícil a cada dia. São poucos os lugares onde se pode dançar nessa vida. Eu não me forço mais às baladas. Acho mancada essas casas noturnas proibida para menores de 18 anos. Essa é a idade mental limite de alguém achar alguma diversão nisso.


Eu gosto de dançar, dar risada, encontrar gente divertida e beber alguns muitos mililitros de álcool. Danço no embalo da conversas, no barulho das ruas, das brigas das tristezas e alegrias. Limito minha simpatia, meu carisma, meus medos, mas não limito minha música. Ouço coisas em todo lugar. E danço. E ao contrário do ditado, não danço conforme a música.


Danço como sinto. Danço pra viver. Danço essa grande vida que não é resumida em passinhos e coreografias. Danço nas esquinas da vida, nos becos sem saída, nos botecos com torresmo e sardinha. Só não me convide pra “pista”, esses lugares que eu tenho que pagar pra ainda agradar. E que fico impedida de ouvir música, ao ser abafada com tanto som.


Aprendi a dançar ontem, numa noite espetacular de sexta feira. Mas aprender a dançar não é definitivo. É ocasional, é fenomenal. É sonho, é desejo, é impulso. E aconchego, claro! E eu só quero novos toques nessa melodia.


Nenhum comentário: